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O dano a nível ocular é proporcional ao grau de acidose, sendo que níveis séricos superiores a 20 mg/dL estão associados a lesão ocular. Ao entrar na circulação da retina, o ácido fórmico inibe a citocromo oxidase da retina, o que interfere na função mitocondrial e consequente diminuição da produção de ATP. Isto faz com que o transporte nos axónios seja corrompido, levando a uma inflamação dos mesmos no disco ótico que finalmente leva a edema na camada de fibras nervosas na retina. Por outro lado, o formaldeído inibe a hexocinase da retina, o que diminui o metabolismo da glicose e leva também à diminuição da produção do ATP. A junção destes eventos leva aos distúrbios visuais associados a esta intoxicação.