O aspartame é um adoçante sintético obtido através da junção de um resíduo de ácido aspártico com fenilalanina. Na altura da sua introdução na Indústria Alimentar obteve a reputação de adoçante baixo em calorias uma vez que, por ser 200 vezes mais doce que a sacarose, é necessária uma quantidade muito menor para produzir um sabor semelhante. Deste modo é um produto muito utilizado em refrigerantes de dieta. Pelo facto de apresentar um grupo metiléster, é possível a formação de metanol através do seu metabolismo, pelo que se começou a estudar até que ponto o seu consumo regular seria seguro. No entanto, respeitando um consumo moderado (a dose diária aceitável é 40 mg/Kg), ou mesmo acima do normal em alguns estudos, não foram até hoje encontrados indícios de um grande aumento nos níveis séricos de metanol, que, quando existem, são sempre de magnitude comparável aos níveis do metanol gerado pelo consumo de frutas, vegetais ou bebidas alcoólicas devidamente regulamentadas. [1]